Sinpol critica governo do Tocantins por ação que torna a greve da PC ilegal

Sinpol critica governo do Tocantins por ação que torna a greve da PC ilegal


Moisemar Marinho e o governador Marcelo Miranda durante as eleições de 2014
Moisemar Marinho e o governador Marcelo Miranda durante as eleições de 2014
A tentativa do governo em busca na justiça a declaração de ilegalidade da greve dos policiais civis do Tocantins é criticada pelo Sindicato da categoria.
Em nota, o Sinpol – Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins- irozina as declarações do governador Marcelo Miranda (PMDB) que diz estar aberto ao diálogo com a Polícia Civil, mas, ao mesmo tempo, protocola no Tribunal de Justiça (TJ), no domingo, 1º, ação visando a ilegalidade da greve promovida pelos policias no estado.

O Sindicato considerou lamentável a ação do governo e afirmou que o mesmo não busca a negociação com um movimento que quer apenas o cumprimento de uma lei que percorreu todos os caminhos democráticos para entrar em vigor.
“A lei 2.851/2014 é resultado de lutas e de negociações que demoraram mais de oito anos para consolidar a conquista da categoria de ter apenas um nível na Polícia Civil”, destacou o presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho.
O líder sindical lembra os policiais civis aguardaram 55 dias para só depois disso iniciarem a greve. Nesse período, o governo do Estado, ao mesmo tempo que não cumpriu a lei, tampouco apresentou qualquer proposta aos policiais;
“Os 30% de serviços essenciais estão sendo mantidos”, garantiu o líder sindical, ao frisar que só neste domingo (1º de março) e segunda-feira (2) os policiais, mesmo greve, evitaram a entrada de celulares e drogas na CPPP (Casa de Prisão Provisória de Palmas), ajudaram a controlar um princípio de rebelião em Porto Nacional, providenciando atendimento médico, e apreenderam um caminhão com mais de 200 quilos de maconha em Colinas.
Greve
Iniciada na quarta-feira, 25 de fevereiro, a greve da Polícia Civil é um movimento para protestar contra decreto do governador Marcelo Miranda que suspendeu os efeitos financeiros da lei 2.851/2014. Resultado de mais oito anos de negociação e luta da categoria junto ao governo do Estado, a lei faz o alinhamento das carreiras dos policiais civis de nível médio aos de nível superior, deixando apenas um nível na corporação.
O alinhamento das carreiras foi feito em 2007 pelo próprio governador Marcelo Miranda na sua penúltima gestão, mas a regulamentação e a aplicação efetiva dessa paridade se arrastou por todos os governos nos últimos oito ano. Somente em abril de 2014 os policiais conseguiram obter a regulamentação do alinhamento, com efeitos financeiros que começariam em janeiro de 2015.
Levantamento feito pelo Sinpol mostra que o impacto financeiro para o cumprimento da lei em 2015 não é grande e representa apenas 1 % da folha de pagamento do Executivo Estadual. A lei beneficia cerca de 1,3 mil policiais civis de todo o Tocantins.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

VAZARAM AS FOTOS DE PAOLA OLIVEIRA NUA-Paolla oliveira nua pelada

Cheon Il Guk Matching Engagement Ceremony- O REINO DOS CÉUS NA TERRA E NO CÉU

Lista Negra: Veja o resumo de todos os episódios da primeira temporada