Após ataques a ônibus em Palmas, prefeito Carlos Amastha oferece recompensa para quem entregar os responsáveis

Após ataques a ônibus em Palmas, prefeito Carlos Amastha oferece recompensa para quem entregar os responsáveis

02/03/2015 10h02 | Atualizado em: 02/03/2015 10h15
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Da Redação
Após o ataque a ônibus que foram incendiados em Palmas em menos de 24 horas, o prefeito da Capital, Carlos Amastha, se manifestou através do Facebook oferecendo RECOMPENSA financeira a quem ajudar a identificar os responsáveis pela ação criminosa.

Revoltado com a onda de violência que tem assustado moradores de Palmas e que vem trazendo grandes prejuízos, o prefeito ofereceu R$ 15 mil reais para quem revelar os envolvidos nos ataques a ônibus neste final de semana. O dinheiro é o salário líquido que Carlos Amastha recebe como gestor da prefeitura.

A iniciativa do prefeito recebeu o apoio de dezenas de internautas que participam da rede social.

A onda de ataques a ônibus na capital teve início na madrugada de sexta, 27, para sábado, 28, entres as quadras 307 e 407 Norte, quando um bandido armado obrigou o motorista e a passageira de um ônibus a descerem do veículo, em seguida jogou gasolina e ateou fogo no veículo.

A segunda ação criminosa foi na noite de sábado, 28, por volta das 22h30min, na Avenida principal do Jardim Aureny IV, onde dois bandidos atiraram contra o veículo mas o motorista não parou e conseguiu fugir, com a tentativa frustrada, os criminosos abordaram um segundo ônibus, mandou os passageiros descerem, jogando gasolina e tocando fogo no automóvel. Segundo a Polícia Militar, outros três homens apareceram para ajudar na ação.

Informações não oficiais dão conta de que uma carta supostamente assinada pela facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi entregue ao motorista do segundo ônibus incendiado. Imagens do documento escrito à mão já estão circulando na internet e provocando pavor nos tocantinense, pois o teor da carta afirma que os ataques criminosos estão apenas começando: “É só o começo, se não quiser ver seu estado em chamas, dê a atenção e o devido respeito a nossa organização. Não somos um grupo nem uma gangue de ponto de rua. Somos uma facção, somos Comando Vermelho” e ainda acrescenta: “Hoje foi um ônibus, amanhã pode ser um quartel, uma delegacia ou uma de suas viaturas”, diz o manuscrito.

De acordo com o conteúdo da carta, as ações criminosas estariam acontecendo no intuito de reivindicarem benefícios que estariam sendo negados aos presidiários após a greve dos policiais civis que estão paralisados desde a última quarta-feira, 25. Entre os benefícios suspensos estariam o banho de sol e a visita de familiares aos detentos.

Assim que tomou conhecimento dos atos criminosos, a primeira iniciativa do prefeito de Palmas, foi suspender o serviço de transporte coletivo na cidade. Em sua conta no Twitter, Amastha pediu desculpas pela decisão e afirmou: “Muito mis difícil ainda é admitir que vamos ficando reféns de bandidos”.

Sinpol

O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) encaminhou nota à imprensa afirmando que em momento algum negligenciou informações que pudessem contribuir para a solução do problema.

O sindicato argumentou ainda que havia alertado o governo sobre o risco de aumento da criminalidade em virtude da diminuião de efetivo policial no Estado.

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