01/03/2015 13h17min Mesmo com ataques em Palmas, Polícia Civil decide manter greve em todo o TO


01/03/2015 13h17min
Mesmo com ataques em Palmas, Polícia Civil decide manter greve em todo o TO
Presidente do Sinpol diz que se o Governo estiver realmente preocupado com a segurança da população deve propor acordo. Reclamada por facção criminosa, suspensão de visitas em presídios continuam.
Autor: Charlyne Sueste
Greve continua mesmo com ataques em Palmas
Divulgação/Sinpol
Os três ataques a ônibus na Capital ocorridos em menos de 24 horas não sensibilizaram a Polícia Civil e a categoria mantém a paralisação em todo o Tocantins. O Comando de Greve se reuniu na manhã deste domingo, 1º, na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas, para discutir osatentados e decidiu continuar com a greve, mantendo a suspensão de inúmeros serviços nos presídios, como visitas de familiares, visitas de advogados, banho de sol e outros, atendendo apenas aos serviços essenciais, como atendimento médico aos presos.

“Se o governo estiver realmente preocupado com a segurança da sociedade, que nos chame para conversar. Enquanto não houver acordo, a greve da Polícia Civil será mantida”, declarou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Moisemar Marinho, em entrevista por telefone ao Portal T1 Notícias após a reunião.

A suspensão das visitas e a superlotação dos presídios foram apontados em uma carta entregue ao motorista do ônibus incendiado na noite de ontem, sábado, no Jardim Aureny IV. A carta assinada pelo Comando Vermelho (CV) também traz ameaças de novos atentados, dizendo que “hoje foi um ônibus. Amanhã pode ser um quartel, uma delegacia ou uma de suas viaturas”.

O presidente do Sinpol disse que não há a possibilidade das visitas serem liberadas nos presídios, como chegou a ser ventilado. Questionado sobre o suposto Comando Vermelho estar atuando no Tocantins, Marinho disse que não poderia responder, já que ele precisaria de informações constantes em investigação e o serviço é um dos que está 100% paralisado. Ele também disse que seria necessário recolher provas na cena do crime e que esse tipo de serviço também não está ocorrendo.

Moisemar Marinho destacou que mais de mil policiais civis estão em greve e que, consequentemente, “a criminalidade está à solta. Se não tem policial investigando, não tem repressão ao crime, claro que a criminalidade aumenta. Os bandidos estão nas ruas”.

A greve dos policiais civis foi deflagrada na última quarta-feira, 25, após não haver acordo sobre o pagamento do realinhamento salarial, concedido em abril do ano passado e suspenso pelo Governo do Estado em fevereiro.

Portal solicitou posicionamento ao Governo do Estado e à Secretaria de Segurança Pública (SSP) e aguarda retorno.

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